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Perfil e características de mulheres com adesão ao parto normal no hospital regional de Icó-CE (E 172) | Simone Josué da Costa | ENFERMAGEM |
Perfil e características de mulheres com adesão ao parto normal no hospital regional de Icó-CE (E 172)
Resumo
O ato do nascimento do filho é de extrema relevância para a mulher, no qual se torna
marcante não só para ela, mas como toda a família. A equipe deverá oferecer uma qualidade
de assistência no atendimento mãe e bebê, analisando suas necessidades e particularidades no
processo de cuidado e escuta. Esse estudo teve como objetivo investigar os reais motivos das
gestantes para adesão ao parto normal. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e
descritivo, com abordagem qualitativa. Esse estudo foi realizado no Hospital Regional de IcóCE, nos meses de março e abril de 2017. Os integrantes desse estudo foram puérperas
primíparas e multíparas que sua via de parto foi por via vaginal. A coleta de dados foi através
de uma entrevista de perguntas subjetivas gravada em áudio através de um celular, com
questões norteadoras, tendo como prioridade o anonimato da puérpera, para só então serem
transcritas na íntegra. Dentre as 15 puérperas verificou-se que das entrevistadas 08 (53%)
quando se referem ao seu conhecimento sobre o parto normal só relatam sobre as dores
sentidas das contrações uterinas. Quanto ao seu poder de escolhas no parto 08 (53%)
realmente preferem o parto por via vaginal, sendo que 03 (20%) que houvesse um método de
alívio de dor e 02 (13%) gostaria que sua via de parto fosse o cesariano. Quanto às
expectativas em ralação à atuação dos profissionais 14 (93%) afirmaram que foram bem
atendidas. Quando questionadas sobre as orientações no período pós-parto 15 (100%) estavam
satisfeitas. Os resultados dessa pesquisa atentam para que a equipe que atende no setor de prénatal que haja a implementação de ações educativas sobre o parto, e a equipe do setor
obstétrico possa oferecer as puérperas um atendimento priorizando seus direitos diante de um
parto humanizado. Autor(s) Simone Josué da Costa Orientador(s) Georgy Xavier de Lima Souza Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Parto humanizado. Gravidez. Enfermeira obstétrica. Curso ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico da mortalidade infantil e neonatal no estado do Ceará: 2019 a 2023 (F 327) | Josefa Letícia Moreira Nogueira | FISIOTERAPIA |
Perfil epidemiológico da mortalidade infantil e neonatal no estado do Ceará: 2019 a 2023 (F 327)
Resumo
INTRODUÇÃO: Este trabalho apresenta uma análise do perfil epidemiológico da mortalidade infantil e neonatal no estado do Ceará, focando no período de 2019 a 2023. A mortalidade infantil é um indicador crucial da qualidade dos serviços de saúde e das condições de vida da população, especialmente em regiões com altos índices de pobreza e desigualdade social. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo geral descrever as taxas de mortalidade infantil e neonatal no Ceará e, especificamente, comparar o número de óbitos entre diferentes regiões e anos, analisar a distribuição geográfica desses óbitos e caracterizar fatores determinantes, como idade, sexo, raça/cor e causas evitáveis. METODOLOGIA: A metodologia empregada foi um estudo epidemiológico de série temporal de 2019 a 2023, com dados secundários extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do DATASUS. Os dados analisados incluíram os coeficientes de mortalidade infantil, distribuição regional dos óbitos infantis no estado do Ceará e caraterização das variáveis em relação ao sexo, cor/raça, idade da mãe, escolaridade da mãe, duração da gestação, peso ao nascer, tipo de gestação, tipo de parto. Os dados foram tratados por meio de ferramentas estatísticas para a criação de gráficos e tabelas, apresentando as tendências de mortalidade ao longo dos anos e entre diferentes regiões do estado. RESULTADOS: A análise da mortalidade infantil e neonatal no Ceará entre 2019 a 2023 revelou queda nos coeficientes, mortalidade pós-neonatal (de 3,94 para 3,40 por 1.000 NV), natimortalidade (de 10,67 para 9,95 por 1.000 NV) e mortalidade perinatal (de 15,75 para 15,05 por 1.000 NV). A taxa de mortalidade infantil ainda apresenta disparidades regionais, sendo menor no Litoral Leste/Jaguaribe (4,49 por 1.000 NV) e maior em Fortaleza (13,88 por 1.000 NV). Entre 2019 a 2023, a mortalidade infantil no Ceará foi mais prevalente em recém-nascidos do sexo masculino, mães jovens (20-24 anos) e com escolaridade entre 8 e 11 anos, ocorrendo principalmente em gestações únicas, partos cesáreos, e em bebês com peso entre 500 a 999g. A cor parda foi a mais associada aos óbitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora os avanços sejam notáveis, as taxas permanecem superiores às recomendações da OMS, que preconiza índices próximos a zero, ressaltando a necessidade de políticas públicas que priorizem a atenção básica, assistência humanizada, infraestrutura, imunização e acompanhamento pós-parto para alcançar resultados mais equitativos e sustentáveis. Autor(s) Josefa Letícia Moreira Nogueira Orientador(s) Maria Alice Alves Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Ceará. desigualdades regionais. mortalidade infantil. políticas de saúde. saúde pública. Curso FISIOTERAPIA Baixar tcc |
Perfil epidemiológico da mortalidade materna nas regiões de saúde do Estado do Ceará no período de 2017 a 2021 (CD-ROM PÓS 51) | Douglas Batista Custodio | PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Perfil epidemiológico da mortalidade materna nas regiões de saúde do Estado do Ceará no período de 2017 a 2021 (CD-ROM PÓS 51)
Resumo
A mortalidade materna constitui-se ainda em um grave problema de saúde pública, assim como sua redução é um
desafio para os sistemas de saúde e a sociedade como um todo. Destarte, objetivou-se analisar o perfil
epidemiológico dos óbitos maternos nas regiões de saúde do estado do Ceará, Nordeste do Brasil, no período de
2017 a 2021. Trata-se de um estudo transversal, epidemiológico, descritivo com abordagem quantitativa. A coleta
dos dados foi realizada no mês de setembro de 2023, a partir do banco de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Pode-se identificar no período estudado
um total de 497 óbitos maternos e que o ano de 2021 predominou com 129 óbitos. Ao analisar a região de saúde
que teve mais óbitos registrados, predominou a região de Fortaleza com 104 óbitos. Na análise do perfil, observou
se uma prevalência de óbitos em mulheres com faixa etária de 30 a 39 anos (199 óbitos), de cor/raça parda (382
óbitos), solteiras (265 óbitos) e com escolaridade de 8 a 11 anos (210 óbitos). Os dados também mostram que
houve um predomínio de óbitos maternos por causa direta (273 óbitos), ocorridos no período do puerpério, até 42
dias (347 óbitos), no ambiente hospitalar (457 óbitos) e que foram investigados com a ficha síntese informada (486
óbitos). Portanto, faz-se necessário o planejamento e implementação de novas ações e estratégias de saúde materna,
bem como de políticas públicas mais eficazes, objetivando a redução da mortalidade materna. Autor(s) Douglas Batista Custodio Orientador(s) Rafael Bezerra Duarte Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Mortalidade materna; Perfil epidemiológico; Sistema de informação em saúde. Curso PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU Baixar tcc |
Perfil epidemiológico das ocorrências de parada cardiorrespiratório e infarto agudo do miocárdio no hospital municipal de Jaguaribe-Ce (E 270) | José Juciano Moura Victor | ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico das ocorrências de parada cardiorrespiratório e infarto agudo do miocárdio no hospital municipal de Jaguaribe-Ce (E 270)
Resumo
A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela interrupção súbita das funções cardíacas, respiratória e cerebrais, podendo ser provenientes de diversas alterações no organismo, tais como o infarto agudo do miocárdio decorrente da deficiência de oxigênio e nutrientes necessários para o musculo cardíaco, podendo levar a necrose tecidual. O interesse pela temática surgiu a partir da experiência vivenciada em campo de estágio, na qual pode-se perceber a necessidade de intervenções rápidas e eficaz em situações de PCR e IAM, além de altos índices relacionado a tais intercorrências. Tendo como objetivo geral: Caracterizar o perfil epidemiológico das ocorrências de parada cardiorrespiratória e infarto agudo do miocárdio atendidas no hospital municipal de Jaguaribe-CE e especificamente identificar o desfecho das vítimas de PCR e IAM. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa do tipo documental. Realizado no Hospital Municipal de Jaguaribe CE, foram analisados e investigados todos os prontuários das vítimas de parada cardiorrespiratória e infarto agudo do miocárdio atendidas Ano 2018. Como técnica para coleta de dados do estudo foi desenvolvido um instrumento a partir do modelo Utstein e informações contidas nos respectivos prontuários. Os dados foram organizados em gráficos por meio do auxílio do Microsoft Excel. O estudo foi encaminhado ao CEP com parecer de aprovação número 3.237.816 e obedeceu a todos os preceitos da resolução 466/12, que regulamenta os aspectos éticos sobre as pesquisas envolvendo seres humanos do Conselho Nacional de saúde. Durante a construção do estudo pode-se constata uma maior prevalência de PRC e IAM em mulheres com idade superior a 40 anos de idade, quando comparado ao sexo masculino, tendo as doenças cardiovasculares e hábitos de vida saudáveis negligenciado como fatores predisponentes para tais intercorrências. As vítimas desse tipo emergência necessitam de intervenções qualificadas e suporte adequado, sendo constatado na análise a transferência do maior número de pacientes. Deste modo podemos extrair que existiu uma maior prevalência de IAM quando comparado a PCR, com maior incidência em mulheres, visto que essas tendem a procurar por mais assistência médica, e por se tratar de um município com uma população considerada pequena pode ter contribuído para tal achado. Em virtude dos altos índices de transferências em situações emergências os gestores poderiam ofertar capacitações e recursos necessários para que os profissionais atuante, possam presta assistência qualificada sem retardo no seu diagnóstico. Autor(s) José Juciano Moura Victor Orientador(s) Josué Barros Júnior Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Infarto agudo do miocárdio. Parada cardiorrespiratória. Doenças cardiovasculares. Curso ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico de casos de abortos em um hospital do interior cearense (E 279) | Francisca Kaluriny Medrade Monteiro | ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico de casos de abortos em um hospital do interior cearense (E 279)
Resumo
O aborto é considerado um grave problema de saúde pública e é considerado a
principal causa de mortalidade materna no mundo. É conceituado como o produto da
concepção eliminado no abortamento até a 20ª ou 22ª semana gestacional e/ou com
o peso do feto de até 500 gramas. Este estudo teve como propósito: traçar um perfil
epidemiológico dos casos de abortamento em mulheres internadas no Hospital e
Maternidade Zumira Sedrim de Aguiar (HMZSA) do município de Cedro-CE. Trata-se
de uma pesquisa analítica transversal retrospectiva, de abordagem quantitativa, com
prontuários de mulheres que estiveram em processo de abortamento, esta pesquisa
foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Centro Universitário Unileão sob
parecer de número 3.237.421. Foram encontrados 15 casos de aborto no ano de 2018,
de mulheres com faixa etária entre 21 a 41 anos, todas atendidas pelo SUS a
curetagem foi a intervenção de escolha. Quanto ao internamento 8 (53,33%)
apresentaram diagnóstico de Aborto Retido, em relação ao motivo da internação 12
(80%) compareceram com um quadro de dor em baixo ventre e sangramento
transvaginal. No que diz respeito ao tipo de gestação 100% das mulheres estavam
grávidas de feto único. A maioria das mulheres 09 (60%) exerciam atividades do lar,
11 (73,3%) eram casadas; apenas 1 (6,7) era primigesta. A maioria 10 (66,7%) dos
abortos foram classificados como precoce. O abortamento constitui um importante
problema de saúde pública no Brasil nos fazendo perceber que deve-se investir em
políticas públicas direcionadas para a saúde da mulher, com uma educação voltada
para a prevenção de gravidez, o aconselhamento e as informações adequadas para
o planejamento familiar e o acompanhamento pré-natal precoce e de qualidade. Autor(s) Francisca Kaluriny Medrade Monteiro Orientador(s) Marina Pessoa de Farias Rodrigues Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Aborto. Saúde da mulher. Epidemiologia. Curso ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico de mulheres com sindromes hipertensivas específicas da gestação (sheg) (E 466) | Faêlha Nogueira Lima | ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico de mulheres com sindromes hipertensivas específicas da gestação (sheg) (E 466)
Resumo
Este estudo tem como objetivo analisar o perfil socioeconômico, fatores de riscos e
antecedentes familiares dessas mulheres. A fim de traçar metas para reduzir a mortalidade
materna e fetal no Brasil e no mundo, verificando o percentual de morte e identificando os
fatores de riscos que estavam associados. Este tipo de trabalho trata-se de uma Revisão
Integrativa da Literatura, conduzida pelos seis passos para revisões integrativas de Mendes,
Silveira e Galvão (2019). A questão norteadora que conduziu o estudo foi a seguinte: Qual
perfil epidemiológico de mulheres com Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação
(SHEG)?. Foram realizadas buscas por meio de cruzamentos entre os descritores por meio de
bases eletrônicas como: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SCIELO (Biblioteca Virtual
Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em
Ciências da Saúde) e Base de dados de Enfermagem (BDENF). As buscas ocorreram no período
de Fevereiro a Maio de 2022, através dos descritores (DeCs): ”Gestantes” AND “Síndrome
Hipertensiva” AND “Perfil Epidemiológico”. Realizado os cruzamentos foram identificadas
no total 18 artigos, onde após a análise dos resumos foram excluídos 14 artigos por não
preencherem os critérios de inclusão deste e por serem repetidos na base de dados. Sendo assim,
restou 4 artigos, 1 da SCIELO, 1 da BDENF, 1 LILACS, e 1 da BVS. Após análise dos dados
citados, podemos perceber que vários fatores foram os causadores da Síndrome Hipertensiva
Específica da Gestação, diante disso podemos analisar que alguns fatores de riscos relacionados
a SHEG foram a obesidade II e III, pressão arterial crônica e/ou elevada, baixa assiduidade as
consultas pré-natais, baixa escolaridade e mulheres com idade entre 32 à 46 anos de idade. A
conclusão desse estudo conceitua em um melhor acesso à essas gestantes, e uma melhor
resolutividade dos problemas de saúde, afim de reduzir os casos de mortalidade materna e fetal. Autor(s) Faêlha Nogueira Lima Orientador(s) Raimundo Tavares de Luna Neto Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Gestantes. Síndrome Hipertensiva. Perfil Epidemiológico. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Perfil epidemiológico dos óbitos de motociclistas traumatizados por acidentes de transporte no estado do Ceará no periodo de 2029 á 2023 (CD-ROM PÓS 119) | Julianna Porfírio Paulino; Maria Isabely Cavalcante Martins | PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Perfil epidemiológico dos óbitos de motociclistas traumatizados por acidentes de transporte no estado do Ceará no periodo de 2029 á 2023 (CD-ROM PÓS 119)
Resumo
A preocupação com acidentes de trânsito tem se tornado cada vez maior em todo o mundo, se destacando como um importante problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos óbitos de motociclistas traumatizados por acidentes de transporte no Estado do Ceará no período de 2019 a 2023. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados durante o mês de outubro de 2024, a partir do banco de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, através do tabulador de dados TABNET. Pode-se identificar no período estudado um total de 3.589 óbitos causados por acidentes de motociclistas, apresentando uma maior prevalência entre indivíduos do sexo masculino (87,9%), na faixa etária de 20 a 29 anos (24,47%) e de raça parda (84,14%). Evidenciou-se, ainda, que grande parte dessas mortes ocorreram na Região de Saúde Sobral (42,37%), com uma quantidade maior de óbitos na categoria CID-V28 - Motociclista traumatizado em um acidente de transporte sem colisão (26,4%). Observou-se também que a maioria dos óbitos ocorreram em via pública (47,9%) e que não estavam diretamente relacionados a acidente de trabalho (44,4%). Portanto, as informações obtidas podem embasar políticas públicas direcionadas e campanhas educativas que visem à redução da mortalidade entre motociclistas. Considera-se essencial um enfoque integrado que envolva a melhoria da infraestrutura viária e a promoção da conscientização sobre segurança no trânsito. Autor(s) Julianna Porfírio Paulino; Maria Isabely Cavalcante Martins Orientador(s) Rafael Bezerra Duarte Ano de Publicação 2025 Palavra Chave Acidentes de trânsito. Epidemiologia. Mortalidade. Motocicletas. Curso PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU Baixar tcc |
Perfil epidemiológico dos óbitos infantis: Um estudo ecológico (E 142) | Antonia Rychelle Pereira Cavalcante | ENFERMAGEM |
Perfil epidemiológico dos óbitos infantis: Um estudo ecológico (E 142)
Resumo
A mortalidade infantil é caracterizada como um formidável marcador do desenvolvimento de
um determinado território, refletindo diretamente na situação de saúde e nos níveis
socioeconômico. Como forma de amenização desse índice se faz necessário o registro pelos
órgãos públicos, que buscam monitorar e buscar medidas através das políticas públicas para
enfrentamento e melhores condições após o nascimento. Visto isso, esse estudo objetivou
investigar através dos dados epidemiológicos contidos no Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2008 a 2013 os principais determinantes de
mortalidade infantil no Brasil e Região do Centro Sul do Estado do Ceará. É um estudo de
análise secundária do tipo ecológico com abordagem quantitativa. Foi realizada uma busca de
dados estatísticos através do site DATASUS, referente à mortalidade na Região Centro Sul do
Estado do Ceará, sendo como critério da pesquisa os dados dos números de óbitos contido no
Sistema de Informações sobre Mortalidade de menores de um ano de idade, por mil nascidos
vivos, de ambos os sexos, entre os anos de 2008 a 2013. Os principais resultados revelam que
no Brasil teve mais prevalência de morte infantil no ano de 2008 com a taxa de 14,02/1000,
sendo que no ano de 2013 essa taxa diminuiu para 12,5/1000 nascidos vivos, quando
analisado no Município de Icó-Ceará, podemos observar no ano de 2008 um índice de
2,5/1000 e 8/1000 em 2013, uma diferença acentuada nos valores da taxa de mortalidade no
ano de 2013, comparado ao ano de 2008. Desta forma observamos que fatores existentes
influenciam o aumento dessa taxa, sendo o poder aquisitivo um dos principais pontos, porém,
para que haja diminuição também se faz necessário contribuintes, como a melhora na saúde.
A caracterização dos óbitos por fase no município, resultou-se que a fase mais prevalente é o
período neonatal precoce com 56,2%, na fase neonatal tardio os resultados obtidos foram de
15,1% e 28,6% na fase pós-neonatal. Diante disso, foram identificados altíssimos índices de
mortalidades no Município comparado ao nível nacional, o que consequentemente se torna
um problema de saúde pública e um resultado de alto risco para o município. Desta forma, se
faz necessário adotar medidas preventivas para ampliar e melhorar o acesso para o público
materno infantil objetivando a diminuição das taxas de mortalidade para proporcionar melhor
desenvolvimento. Autor(s) Antonia Rychelle Pereira Cavalcante Orientador(s) Luiz Vinícius de Alcântara Sousa Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Atenção à Saúde. Epidemiologia. Mortalidade infantil. Saúde da criança. Curso ENFERMAGEM |
Perfil nosológico dos pacientes com dor lombar submetidos à intervenção fisioterapêutica (F 42) | Maria Neurelane De Araújo Mendonça Assunção | FISIOTERAPIA |
Perfil nosológico dos pacientes com dor lombar submetidos à intervenção fisioterapêutica (F 42)
Resumo
Estudos apontam a elevada incidência de dor na coluna, ou seja, 80% da população mundial
perdendo apenas para a dor de cabeça, a primeira causa de consultas médicas no mundo, de
acordo com a Organização Mundial de Saúde. Apresenta-se este estudo, cujo objetivo é
avaliar as variáveis presentes no perfil nosológico, a partir dos prontuários de pacientes com
dor lombar submetidos à intervenção fisioterapêutica. Tratou-se de um estudo retrospectivo e
documental, desenvolvido em Iguatu-Ce, a partir de prontuários cedidos pela Clinvida Saúde
e Bem-estar. Foram analisados 30 prontuários, e dentre as informações colhidas, verificou-se
que as queixas de dor lombar são mais prevalentes no sexo feminino, que a lombalgia que
mais constava nos prontuários foi a hérnia de disco, que a maioria dos prontuários mostrou
que os pacientes não praticam atividade física, e o tratamento mais comum é o Método
Pilates, vindo em seguida, a terapia manual. Em relação ao peso, viu-se a falta de evidências
na literatura suficientes para comprovar a relação com a dor lombar, no entanto, vale salientar
que o conhecimento sobre o IMC dos pacientes seria significativo, de forma que a falta de
dados no prontuário, a este respeito, aparece como um dos limitadores do estudo. Conclui-se
que apesar da produção deste estudo ter contribuído para um aprofundamento maior acerca do
conhecimento sobre a dor lombar, os fatores desencadeantes e tantos outros pontos discutidos
ao longo da pesquisa, deve-se enfatizar, contudo, que houve limitações que não permitiram de
forma conclusiva, ter resultados mais efetivos. Assim, como limitadores do estudo, tem-se a
grande quantidade de prontuários excluídos, por estarem inelegíveis ou incompletos. Autor(s) Maria Neurelane De Araújo Mendonça Assunção Orientador(s) Cesario Rui Callou Filho Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Dor Lombar. Fisioterapia. Perfil dos pacientes. Curso FISIOTERAPIA |
Perfil nutricional das gestantes acompanhadas no pré-natal de baixo risco (E 196) | Geani Barbosa Peixoto | ENFERMAGEM |
Perfil nutricional das gestantes acompanhadas no pré-natal de baixo risco (E 196)
Resumo
No acompanhamento pré-natal, é essencial a avaliação nutricional da gestante,
dessa forma a equipe deve acolher e orientar sobre a importância do
acompanhamento do ganho de peso durante esse período, como também sobre as
práticas de alimentação saudável. O objetivo geral desse trabalho foi analisar o perfil
nutricional das gestantes acompanhadas no pré-natal de baixo risco na Estratégia
Saúde da Família (ESF), e como específico: Conhecer a situação e comportamento
alimentar das gestantes; Identificar antropometria das participantes do estudo;
Averiguar os principais fatores relacionados ao risco nutricional. Trata-se de um
estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, que foi realizado na
Estratégia Saúde da Família Naíde Guedes Diógenes, na cidade de Jaguaribe-CE,
onde contem uma média de trinta e cinco gestantes cadastrada, mas só compôs o
estudo as participantes que se encachou nos critérios de inclusão. A coleta teve
início com a explanação dos objetivos da pesquisa e com assinatura do termo de
consentimento pós-esclarecido, foi aplicado um questionário semiestruturado
composto por questões objetivas, utilizando na hora da aplicação instrumentos
necessários para coleta dos dados, como as fixas do SisPréNatal- Sistema de
Acompanhamento da Gestante e balança para a realização das medidas. Os dados
quantitativos da pesquisa foram analisados pela estatística descritiva e inferencial
utilizando o programa SPSS versão 23.0 e Software Microsoft Excel 2007. O estudo
foi fundamentado nos aspectos éticos e legais da Resolução 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde e Ministério da Saúde, enviado para o comitê de ética e
aprovado por numero de parecer 2.321.037. Foi avaliado um total de 20 gestantes,
onde se traçou o perfil socioeconômico a partir das variáveis: idade cronológica,
escolaridade, estado civil e renda familiar mensal, além da avaliação do IMC prégestacional e gestacional, presença de enjôos na gestação, uso de suplementos,
patologia diagnosticada, prática de exercício físico, como também comportamento
alimentar. Tivemos como resultado da pesquisa, faixa etária de 16 a 37 anos, com
prevalecimento das que tinham 26, em relação à escolaridade, predominou as que
concluirão ensino médio, 80% das gravidas eram solteiras e 90% possuíam baixo
poder econômico de até 01 salário mínimo mensal. O índice de massa corporal prégravídico e gestacional se manterão iguais, com presença de 50% das gestantes
com peso adequando e os outros 50% apresentando risco nutricional. Constatou-se
que 50% apresentaram enjôos no período gravídico, 100% fazia uso de suplemento
vitamínico, somente 30% tinha patologia presente e apenas 40% praticava exercício
físico leve. Na avaliação do consumo alimentar, foi visto que a frequência das
refeições diárias era de 4 a 5 vez em 30% delas, 65% se alimentava frente à
televisão, 70% tem mastigação normal e 95% ingeri fruta semanalmente. Este
estudo permite concluir e sugerir à necessidade de realização de mais pesquisas
que abordem a temática, como também a elaboração de programas para educação
em saúde no pré-natal que contemplem a avaliação e orientação nutricional. Autor(s) Geani Barbosa Peixoto Orientador(s) José Geraldo de Alencar Santos Júnior Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Estado nutricional. Gestantes. Nutrição pré-natal. Curso ENFERMAGEM |