Resumo

O estudo da motivação tornou-se importante para as organizações, pois os colaboradores motivados tendem a permanecerem por mais tempo na empresa, além de produzirem com mais eficiência, assim, impactando no clima organizacional que tende a melhorar constantemente. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo geral identificar os fatores motivacionais apresentados por colaboradores de Instituições de Ensino Superior (IES) por meio de uma revisão da literatura. Para tanto, buscou-se descrever os fatores para satisfação dos colaboradores das instituições de ensino superior; verificar as estratégias criadas para motivação dos colaboradores nas Instituições; identificar as principais teorias da motivação que fundamentam as estratégias da gestão de pessoas para motivar os colaboradores. Sobre a esfera metodológica adotou-se uma pesquisa de natureza básica com objetivo exploratório, utilizando-se da abordagem qualitativa, configurando-se como revisão de literatura sistemática. Com relação aos resultados obtidos verificou-se as variáveis que motivam os colaboradores dentro das IES como a presença de treinamento e desenvolvimento na organização, comunicação mais eficiente, evitando possíveis ruídos e conflitos entre as pessoas, além da percepção positiva dos colaboradores referente ao reconhecimento recebido. Também é perceptível, as relações interpessoais satisfatórias nas instituições, promovendo um ambiente de trabalho mais agradável e proveitoso para os funcionários das IES. Assim, pode-se concluir que as variáveis apresentadas neste estudo contribuem para a satisfação dos colaboradores nas IES.

Autor(s)

Leonardo Ferreira de Azevedo

Orientador(s)

Maria Waldilene Sousa Cavalcante

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Motivação. Satisfação. Instituições de ensino superior. Colaboradores.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Resumo

A partir da cobrança no ambiente de competição, de treinadores e torcedores e também no ambiente familiar, podem fazer com que os atletas, se não bem preparado psicologicamente, desenvolva um nível elevado de estresse ou ansiedade. E isto pode se tornar um fator negativo no desempenho esportivo. O objetivo desta pesquisa consiste em analisar fatores psicológicos que influenciam no desempenho de atletas de futsal. A pesquisa segue método de abordagem qualitativa, A coleta se deu através de artigos dos bancos de dados eletrônicos como o Scielo, Pepsic, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pub Med, Ministério da Saúde (OMS) e Google Acadêmico (GA), no período de setembro à outubro de 2020. A amostra foi constituída por artigos que apresentaram conteúdos relevantes dentro da temática de desempenho de atletas, de psicologia do esporte e fatores psicológicos e/ou cognitivos. A pesquisa apontou que quanto mais o indivíduo estiver com demandas de cunho físico, psicológico e de relações intra e inter pessoais, a tendência é que esse atleta sofra uma alteração no seu desempenho, gerando baixo rendimento para o time e para sua vida social como também profissional. A sobrecarga de treinamento, o risco de se lesionar e o desgaste físico das competições, para uma parcela expressiva dos participantes, ajudam a explicar as menores médias nos domínios meio ambiente e físico. Elevar a performance e o rendimento do atleta, por meio de intervenções psicológicas em cima das demandas como ansiedade, motivação, estresse e entre outros, é o papel da psicologia do esporte

Autor(s)

Thairo Alves Vidal

Orientador(s)

Alcylanna Nunes Teixeira Santiago

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Fatores Psicológicos. Desempenho. Atletas.

Curso

PSICOLOGIA

Resumo

O câncer do colo do útero se caracteriza por apresentar uma replicação desordenada do epitélio de revestimento do útero, tal patologia é de desenvolvimento lento, se caracterizando como um importante problema de saúde pública entre as mulheres brasileiras, os riscos aumentam por existirem diversos fatores que podem contribuir negativamente para a não realização do exame. O presente estudo teve como propósito: Analisar os fatores associados à não adesão ao exame citopatológico de Papanicolaou através de uma revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo descritivo por meio de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através das seguintes bases de dados: BDENF, LILACS, MEDLINE, SCIELO e PubMed, usando os descritores: esfregaço vaginal, câncer de colo uterino e saúde da mulher, com o operador booleano AND. A partir da leitura e análise dos resultados surgiram as seguintes categorias: Fatores associados à não adesão ao exame de Papanicolaou; Principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres para realizar o exame Papanicolaou; Estratégias utilizadas pela Enfermagem para melhorar a adesão ao exame de Papanicolaou. Os resultados apontam que foi possível identificar fatores dificultadores do exame como: dúvidas e receios das mulheres, vergonha, falta de tempo e de conhecimento sobre o assunto, foi possível trazer reflexões sobre a temática abordada, possibilitando que a partir dos resultados, novas pesquisas possam ser implementadas para garantir uma continuidade de estudos.

Autor(s)

Carlos Henrique Diógenes Souza

Orientador(s)

Marina Pessoa de Farias Rodrigues

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

esfregaço vaginal; câncer de colo uterino; saúde da mulher.

Curso

ENFERMAGEM

Resumo

Quando a depressão acorre após a gestação é denominada pela literatura em dois tipos: depressão pós-parto e depressão materna. A Depressão Pós-Parto (DPP) é uma patologia proveniente de aspectos ligados ao sofrimento biopsicossocial, que por vezes não pode ser contida, agindo de forma implacável ao seu aparecimento. Mães adolescentes, fatores socioeconômicos, momentos estressantes nos últimos meses que antecedem o parto, ser solteira ou divorciada, história de transtorno psiquiátrico prévio e gravidez não planejada, são as principais vulnerabilidades desencadeantes. Esta pesquisa tem como objetivo geral: Analisar a produção cientifica sobre os possíveis fatores que podem influenciar um quadro de depressão pós-parto e especificamente identificar através de periódicos publicados em bases de dados quais fatores influenciam no surgimento de quadros de depressão puerperal, avaliar a presença dos fatores de risco no período gestacional e puerperal, investigar a influência das variáveis coletadas sobre o desenvolvimento de uma DPP. O presente estudo trata-se de uma Revisão Integrativa (RI) da literatura com abordagem qualitativa, realizado através de uma revisão bibliográfica. A coleta dos dados foi realizada através buscas eletrônicas, utilizando no portal de bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): Depressão puerperal, fatores de risco, saúde da mulher, saúde mental. A coleta de dados acorreu entre os meses de julho e agosto de 2018. Os critérios de inclusão que foram utilizados para selecionar a amostra foram: texto completo, artigos na íntegra redigidos em português, que abordaram a Depressão pós-parto com período de publicação compreendido entre 2012 a 2017. Foram excluídos artigos de revisão, que estiveram indisponíveis em textos completos e apresentaram duplicidade do conteúdo. A coleta e análise dos dados foi realizada através da elaboração de uma tabela no Microsoft Word contendo a numeração do artigo (A1, A2, An), título, ano de publicação, objetivo, metodologia, local da pesquisa e resultados encontrados. Os resultados da pesquisa apontam que os fatores que influenciam no surgimento de quadros de depressão no período gestacional são gravidez na adolescência, violência obstétrica, falta de suporte social e baixa renda social. O estudo apresenta também os fatores que influencia no surgimento de depressão no período puerperal, sendo eles, mulheres que já apresentaram sintomas depressivos anteriormente ou que tenham histórico familiar de transtornos psicológicos, uma associação de tensão prémenstrual e DPP. O estudo investigou ainda a influência das variáveis coletadas sobre o desenvolvimento de uma DPP e apontou que variáveis sociodemográficas influenciam na prevalência do surgimento da DPP assim como ansiedade, sintomas depressivos, violência física e emocional, nascimento de um filho pré-termo, dificuldade e a falta de informações sobre a amamentação, entre outros. Conclui-se o presente trabalho, exaltando a importância dos profissionais devidamente capacitados e de uma atenção primaria e secundária voltada para o bem estar das gestantes e puérperas, com o propósito de assisti-las holisticamente visando um atendimento de qualidade e humanizado. 

Autor(s)

Nádia Lívia Bezerra de Holanda

Orientador(s)

Rayanne de Sousa Barbosa

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Depressão puerperal. Fatores de risco. Saúde da mulher. Saúde mental.

Curso

ENFERMAGEM

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Resumo

Introdução: O câncer de colo do útero é o quarto tipo mais comum de câncer entre mulheres, embora atualmente haja uma ampla discussão sobre a realização do rastreamento e detecção precoce de suas lesões precursoras, através da realização do exame citopatológico, percebe-se que há uma baixa adesão ao mesmo pelas mulheres, a qual se intensifica quando estas estão gestantes. Objetivo: Identificar quais os principais fatores que interferem na realização do exame Papanicolau durante a gestação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no período de novembro de 2023 a julho de 2024. O levantamento das produções na literatura foi realizado nas bases de dados: BDENF; MEDLINE; LILACS; SciELO. Utilizou-se da estratégia Population, Variables and Outcomes (PVO) para definir os descritores de assunto do Medical Subject Heading (MeSH): Pregnat Women; Papanicolau Test; Uterine Cervical Neoplasms. Foram incluídos artigos disponíveis online e gratuitos, publicados em português, espanhol ou inglês no período de 2015 a 2024 que atendiam a questão de busca. E excluídas publicações repetidas, cartas, revisão narrativa, integrativa ou sistemática de literatura, comentários, além de monografias, teses, dissertações, matéria de jornal, editoriais, manuais, livros e capítulos de livros. Resultados e Discussão: dos 95 artigos encontrados somente 08 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. O ano de 2018 foi o que apresentou maior número de artigos publicados e o Brasil, foi o país onde foram desenvolvidas todas as pesquisa inclusas neste estudo. Identificou-se como fatores que dificultam na adesão do Papanicolau por gestantes o sentimento de insegurança, a falta de privacidade junto ao profissional, a falta de conhecimento e informação, dúvidas, a vergonha, o medo de prejudicar e machucar o feto, a dificuldade de acesso das gestantes as unidades de saúde devido à distância, um baixo número de consultas de pré-natal e motivos socioeconômicos e culturais. Considerações Finais: O estudo possibilitou identificar no processo de educação em saúde e educação continuada por parte dos profissionais, um importante aliado para encorajar as gestantes a aderirem à realização do citopatológico. 

Autor(s)

Sebastiana Duarte da Silva

Orientador(s)

Clélia Patrícia da Silva Limeira

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Gestantes. Câncer do colo do útero. Papanicolau.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

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Resumo

Quando os bebês nascem, encontram-se em um ambiente novo, diferente do meio intrauterino. Da mesma forma, a mãe também se depara com o recém-nascido, e necessitará adaptar-se às demandas do novo filho, proporcionando a ele os estímulos necessários para integrá-lo ao ambiente, criando um novo vínculo. Este trabalho tem como objetivo identificar os fatores relacionados ao vínculo mãe-bebê no período puerperal. Para isto foi realizada uma revisão integrativa de literatura, através do levantamento de material bibliográfico utilizando 3 (três) descritores, a saber: “Vínculo”, “Relações mãe-filho”, “Puerpério”. Os descritores foram utilizados na pesquisa digital nas bases de dados Scientific Electronic Library Online – Scielo, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – Lilacs e Base de dados de Enfermagem – BDENF. Foram incluídos apenas materiais publicados nos últimos dez anos, provenientes do Brasil, em português e disponíveis em texto completo. Foram excluídos os estudos de revisão, estudos duplicados, e que estavam fora da temática em estudo. Após a análise das bases de dados e utilização dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados dez artigos, que foram analisados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Os artigos analisados destacaram enquanto fatores que proporcionam o fortalecimento do vínculo mãe e bebê o contato pele a pele inicial nos minutos pós parto, o processo de amamentação, a presença do companheiro e/ou rede de apoio junto a genitora, o alojamento conjunto no qual a mãe pode auxiliar nos primeiros cuidados com a criança, o método Mãe-Canguru, bem como a saúde mental e emocional da figura materna. Sobre os fatores que podem predispor enfraquecimento no vínculo mãe e filho, a literatura apontou: mudanças de rotina e questões emocionais próprias ao processo de gestação, condições relativas ao planejamento e aceitação da gravidez, questões socioeconômicas e aspectos sociais da genitora, nascimento prematuro do bebê e internação em UTI, mães que possuem algum adoecimento fisiológico, e genitoras que estão ambientes de vulnerabilidade, como por exemplo, encarceradas. Conclui-se que variados fatores influenciam o vínculo mãe e filho, a formação do vínculo materno não é imediata, pelo contrário, é gradativa e, portanto, necessita de tempo, tendo suas principais dificuldades no período puerperal. Evidenciou-se, ainda, a relevância que a equipe de enfermagem tem na inclusão de estratégias que busquem fortalecer a relação entre a mulher e o filho, estendendo os cuidados iniciais com a criança para a mãe, através das orientações de enfermagem, e respeitando a individualidade de cada um dos participantes desse ciclo.

Autor(s)

Márcia Maria Vieira Lopes

Orientador(s)

Roberta Peixoto Vieira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Relações mãe-filho. Vínculo. Puerpério.

Curso

ENFERMAGEM

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Resumo

Com a chegada do Covid-19, o mundo começou a ter outro contexto e novas adaptações, em que os indivíduos se viram na situação de se adaptarem às questões relacionadas ao contexto pandêmico. Porém, diante todas essas mudanças surgiu o questionamento de como os sujeitos lidam com a situação e de como isso é reverberado em suas vidas emocionalmente falando e mais especificamente no sentido que se refere a ansiedade patológica relacionado a forma que pode atuar na vida de indivíduos que foram surpreendidos com o vírus. Desse modo, buscou-se entender através de buscas referenciais a possibilidade de existir uma possível influência positiva (ou não) que auxiliasse na diminuição das tensões em ansiedade em pessoas que possuem a fé cristã como religião pessoal. Tal escolha acontece devido ao grande número de seguidores cristãos no Brasil, desse modo, a pesquisa de TCC, foi construída tomando como base esses pressupostos chegando a variados resultados que são expostos no decorrer do trabalho.

Autor(s)

Sandy Candido Lima

Orientador(s)

Erick Linhares de Holanda

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Isolamento social. Covid-19. Ansiedade. Fé Cristã.

Curso

PSICOLOGIA

Resumo

A violência contra as mulheres é um fenômeno global e persistente em todos os países do mundo. Ela é amplamente aceita como "normal" em muitas culturas e sociedades. Contudo, eliminar a cultura da violência de gênero é um dos maiores desafios do século XXI, sendo assim, ao longo da história houve uma estrutura patriarcal que perpetuou a desigualdade de gênero e o exercício de poder absoluto do homem sobre a mulher. Na Antiguidade Clássica, por exemplo, a sociedade era patriarcal e as mulheres eram subordinadas aos homens e está mentalidade de superioridade masculina tem persistido ao longo do tempo, inclusive na legislação. No Brasil colonial, por exemplo, a legislação portuguesa permitia que um homem matasse sua esposa e seu amante se os surpreendesse em adultério. Essa permissão legal refletia a crença de que a traição feria os direitos do marido, permitindo-lhe recuperar sua honra através do assassinato da esposa. Entretanto, essa cultura arraigada não pode ser mudada facilmente, uma vez que gerações testemunharam e aceitaram tal comportamento como algo normal. Os movimentos feministas, especialmente na década de 1970, desafiaram essas estruturas patriarcais e lutaram pela igualdade de gênero. No entanto, a história da humanidade foi construída tendo o homem como centro, com acesso a direitos e oportunidades que eram negados às mulheres. Enquanto isso, o papel da mulher era frequentemente limitado aos afazeres domésticos e aos cuidados dos filhos. No contexto brasileiro, a legislação não era eficaz na punição da violência doméstica. A Lei nº 9.099/95, aplicada aos casos de agressão no âmbito doméstico, punia o agressor com penas leves, como o pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços comunitários. Isso contribuiu para a ideia de impunidade, uma vez que os débitos eram insignificantes e a violência contra a mulher também não era considerada um problema social. No entanto, a história de Maria da Penha, que ficou paraplégica após ser baleada pelo ex-marido, trouxe visibilidade para a violência doméstica no Brasil e levou à mudança da legislação. Ela recebeu o apoio de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos e conseguiu condenar seu agressor. A pesquisa realizada para este estudo é uma revisão bibliográfica que busca analisar os elementos que impedem a redução da violência contra a mulher no Brasil. Foram utilizadas diversas fontes, como livros, artigos, dissertações, teses e bases de dados como o Google Acadêmico, PePsic e SciELO. Em resumo, o texto enfatiza a importância de abordar a violência contra a mulher como uma questão global e destaca a importância de erradicar a cultura da violência de gênero como um desafio crucial para o século XXI. Ele também menciona os esforços feitos no Brasil para enfrentar esse problema, mas ainda há muito trabalho a ser feito para criar uma sociedade onde as mulheres estejam seguras e tratadas com igualdade.

Autor(s)

Eliza Alacy Uchôa Mota

Orientador(s)

Maria Beatriz Sousa de Carvalho

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Violência. Lei Maria da penha. Feminicídio.

Curso

DIREITO

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Resumo

Muitas mulheres têm sido vítimas da desigualdade de gênero no ambiente familiar e também fora dele. Considerando o histórico cultural de cunho machista e patriarcal que pertence à sociedade, não é raro as mulheres serem sub julgadas e coisificadas. Como resultado dessa presente desigualdade, o número de mortes de mulheres motivado pelo seu gênero no Brasil vem aumentando. Desta forma, este trabalho tem como objetivo geral analisar o feminicídio por meio de uma revisão bibliográfica com foco na literatura brasileira. E como objetivos específicos identificar como a cultura patriarcal impacta na existência do feminicídio; caracterizar como essa nova expressão forte da questão social impacta no cotidiano das mulheres e elucidar os benefícios da Lei 13.104/2015 para que a igualdade de gênero ganhe espaço na sociedade. Para avaliar esta problemática, realizou-se uma revisão bibliográfica do tipo exploratória e descritiva, de cunho qualitativo, utilizando como método a análise de conteúdo defendida por Bardin, apresentando três polos para análise dos dados: pré-análise, exploração do material e a inferência e interpretação. A pesquisa contou com a participação de toda a literatura que se propunha a discutir a temática abordada. Ao final, a análise foi composta de 12 artigos selecionados a partir dos descritores “violência de gênero”, “dominação masculina”, “patriarcado”, “violência contra a mulher”, e “feminicídio”. Todavia constatamos que as inovações legislativas – Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio, isoladamente não conseguirão estabelecer mudanças significativas, sendo necessária a existência de políticas públicas que fortaleçam o empoderamento individual e coletivo dessas mulheres para a desconstrução de modelos hierarquizados e desiguais entre os gêneros. 

Autor(s)

Nicássia Ferreira Sales

Orientador(s)

Viviane Correia do Prado Ferreira

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Feminicídio. Violência de gênero. Patriarcado.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Resumo

O feminicídio é definido como homicídio qualificado, pelo fato de que o agressor mata a mulher por razões de gênero, ou seja, pela própria condição de mulher. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo geral analisar o impacto nos índices de criminalidade no Ceará, relacionados ao feminicídio, durante a pandemia da Covid-19. Como objetivos específicos, identificar os casos de feminicídio no Ceará no período de 16/03/2019 a 16/03/2021; verificar a variação do número de casos nesta unidade da federação no mesmo período; comparar o padrão da incidência dessa prática criminosa no Estado do Ceará no período pesquisado; demonstrar os dados obtidos a partir da pesquisa realizada. É um tema instigante, inovador, tem relevância social e pertinência temática para a área do direito penal e colabora fortemente para a formação do profissional jurista. A escolha do tema deve-se a sua enorme repercussão social frente as discussões sobre a seara penal e processual. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, usando por base dados do Departamento de Segurança Pública do Ceará, revisão de literatura, com análise qualitativa, método dedutivo, onde houve a catalogação dos principais autores que direcionam discussões sobre o assunto em questão. A problemática norteadora desse estudo é saber qual foi o impacto nos índices de criminalidade no Ceará, relacionados ao feminicídio, durante a pandemia da Covid-19? Os resultados apontam que, o ano de 2019 foi recorde em casos de feminicídio e que 2020 e 2021 esse percentual baixou, mas não deixou de ser registrado. E por ser a lei que incluiu essa nova qualificadora no artigo 121 do Código Penal recente, além do fato de a violência de gênero ser um tema complexo e interdisciplinar, há margem para diversas interpretações quanto à sua natureza, levando-se em consideração o aspecto subjetivo e objetivo da conduta. Por fim, o trabalho demonstra tal conclusão em análise de caso concreto, no âmbito do Ceará que há uma taxa elevada de feminicídio, devendo as autoridades locais implantarem políticas públicas, leis que sejam repressivas e capazes de enfrentar esse problema que assola a população do estado. A conclusão aponta que, esse fenômeno mostrou-se presente na realidade cearense e como na maioria dos casos estar visivelmente pautado no machismo e na ideia de que a mulher é um objeto de propriedade do homem. Desse modo, é possível afirmar que a cultura patriarcal é um dos principais fatores que leva a sociedade a ver a figura feminina com inferioridade, ocasionando assim a maioria dos casos de violência doméstica. 

Autor(s)

José Erbenes Nogueira Rolim

Orientador(s)

Francisco Taítalo Mota Melo

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Feminicídio. Ceará. Pandemia covid-19. Violência de Gênero.

Curso

DIREITO

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