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Potencialidades das metodologias ativas no ensino da urgência e emergência (PÓS 6) | Brenda Pinheiro Evangelista | PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Potencialidades das metodologias ativas no ensino da urgência e emergência (PÓS 6)
Descrição
As urgências e emergências são consideradas situações de prioridade, as quais
necessitam de atendimento rápido e eficaz em curto período de tempo. A grade curricular do
curso de enfermagem apresenta disciplinas essenciais para a atuação profissional em diferentes
contextos no campo da saúde com qualidade e segurança. Vale destacar que as metodologias
ativas contribuem para que o graduando tenha o perfil profissional que contemple a busca do
mercado de trabalho. Existem cursos de graduação que necessitam de uma abordagem prática
e holística para o desenvolvimento das atividades profissionais futuras, como no curso de
Bacharel em Enfermagem. A aplicação das metodologias ativas no ensino em saúde favorece a
prática pedagógica com excelência. O estudo tem por objetivo geral analisar por meio da
literatura, as principais metodologias ativas utilizadas no ensino da disciplina de urgência e
emergência no curso de Enfermagem. Métodos: O estudo foi realizado por meio de uma revisão
integrativa, onde seguiu-se as seis fases que consistem em: formulação da pergunta norteadora,
busca na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos
resultados e apresentação da revisão. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos
originais sobre metodologias ativas no ensino da urgência e emergência, voltados ao uso
didáticas inovadoras pelos docentes, nos diferentes contextos do ensino nos cursos de
graduação em enfermagem. Não houve delimitação de período ou de idioma. Os critérios para
exclusão foram artigos duplicados, outras revisões e que não estivessem disponíveis na íntegra.
A busca foi realizada nos meses de janeiro e março de 2022 nas bases de dados: LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE via PUBMED
(Medical Literature Analysis and Retrival System Online), SCOPUS, Embase e CINAHL
(Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Foram utilizados os Descritores
em Ciências da Saúde (DeCS): “emergências”; “educação em enfermagem” e “ensino”.
Resultados e Discussão: Foram recuperados 103 estudos, sendo excluídas 53 publicações após
a leitura de títulos e resumos. Realizou-se leitura na íntegra de 50 estudos, dos quais foram
excluídos 22 estudos por não atenderem a proposta desta revisão, 4 estudo não estavam
disponíveis, 3 estudos eram duplicados e 10 eram revisões de literatura, resultando em 11
estudos primários para esta revisão. Deste modo, foi evidente que a qualificação profissional
adquirida no processo de formação através de metodologias ativas, pode possibilitar a
ampliação do conhecimento mediante o cenário profissional vivenciado por enfermeiros
assistenciais e emergencistas. As principais metodologias ativas identificadas para o ensino da
urgência e emergência no curso de enfermagem foram a simulação realística, games voltados
ao ensino da cardiologia, telessimulação, portais educacionais, materiais digitais, programas,
projetos de extensão, criação de blogs educativos, extensão universitária, ligas acadêmicas e
aplicação de testes. Conclusão: Revisão são relevantes para os profissionais da saúde, em
especial os enfermeiros docentes e atuantes na urgência e emergência, por abordar as
contribuições das metodologias ativas para a formação e prática profissional. Sugere-se a realização de novos estudos sobre a contribuições das metodologias para a educação
permanente nos serviços de saúde. Autor(s) Brenda Pinheiro Evangelista Orientador(s) Brenda Pinheiro Evangelista Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Emergências. Educação em enfermagem. Ensino. Curso PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Prática de autocuidado por pacientes diabéticos em um município cearense (F 61) | Luana Da Silva Cardoso | FISIOTERAPIA |
Prática de autocuidado por pacientes diabéticos em um município cearense (F 61)
Descrição
Esse estudo aborda a prática de autocuidado por pacientes diabéticos em um município
cearense. Teve como objetivo avaliar a prática de autocuidado por pacientes portadores de
diabetes na zona urbana da cidade de Icó - Ceará. Trata-se de um estudo transversal,
descritivo, com abordagem quantitativa realizado com 50 pacientes diabéticos cadastrados na
Unidade Básica de Saúde Centro Icó – CE, do sexo feminino e masculino, com faixa etária
superior a 18 anos, no período de julho e agosto de 2019. Os resultados apontaram que dos
participantes que participaram da pesquisa a maioria (58%) eram do sexo feminino, com faixa
etária maior que 65 anos (56%). Em relação ao questionário de atividades de autocuidado, foi
possível evidenciar que indivíduos que não realizam um controle medicamentoso podem
resultar em deformações estruturais, e que os indivíduos que não fazem controle alimentar e
uma avaliação glicêmica semanal, possuem edema nos membros inferiores, e que os
portadores de diabetes que não realizam atividades de autocuidado com os pés e com seguir
uma alimentação saudável apresentam processos inflamatórios e/ou infecciosos. Conclui-se
que é necessária a adesão de medidas multidisciplinares, e informacionais, para que os
portadores de diabetes mellitus tenham conhecimento sobre a doença, fatores de risco, e a
importância das atividades de autocuidado para redução das complicações. Autor(s) Luana Da Silva Cardoso Orientador(s) Carolina Gonçalves Pinheiro Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Pé diabético. Autocuidado. Diabetes. Curso FISIOTERAPIA |
Prática do autocuidado em hanseníase – revisão sistemática (F 39) | Maria Keslya Hygea Lopes Bezerra | FISIOTERAPIA |
Prática do autocuidado em hanseníase – revisão sistemática (F 39)
Descrição
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica de progressão lenta,
ocasionada pelo parasita intracelular Mycobacterium Leprae (M. Leprae), consiste em uma
enfermidade infectocontagiosa negligenciada, pois sua transmissão ocorre de forma direta,
por via aérea respiratória. O autocuidado é considerado crucial para a redução ou prevenção
de sequelas, e a junção das orientações com o cuidado do próprio corpo, procura além dos
conhecimentos, alternativas de conceitos que possam ajudar a compreender as possíveis
alterações no corpo e na imagem corporal que a hanseníase possa causar. Objetivo: Analisar
a importância da pratica do autocuidado diário pelos pacientes portadores de hanseníase na
prevenção e redução das sequelas hansênicas. Metodologia: Realizou-se uma revisão
sistemática da literatura, onde as buscas foram realizadas nas bases de dados BVS, Scielo,
PEDro, PubMed, entre os anos de 2014 a 2019, selecionadas utilizando os descritores
“hanseníase and autocuidado”, “leprosy and self-care” e “hanseníase”, tendo como critérios
de inclusão artigos originais sobre hanseníase enfatizando o autocuidado, textos completos,
gratuitos, disponíveis na íntegra. Resultados: Como resultados foram encontrados 10 artigos
relacionados a pratica de autocuidado correlacionando sua importância, barreiras e
facilitadores, observando que existe uma carência de estudos no ano de 2019 sobre a pratica
de cuidado com o corpo na hanseníase. Autor(s) Maria Keslya Hygea Lopes Bezerra Orientador(s) Jeynna Suyanne Pereira Venceslau Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Autocuidado. Hanseníase. Prevenção. Curso FISIOTERAPIA |
Práticas de saúde mental no contexto escolar brasileiro, uma revisão integrativa (P 290) | Francisco Davi Bezerra Lima | PSICOLOGIA |
Práticas de saúde mental no contexto escolar brasileiro, uma revisão integrativa (P 290)
Descrição
O conceito de saúde mental é alvo de debates há muito tempo, diversas definições foram
concebidas ao longo dos anos até que finalmente chegássemos à concepção de saúde mental
enquanto algo complexo, subjetivo e atravessado por diversas questões que se estendem além
da dicotomia saúde-doença, pensando nisso, o presente artigo apresenta uma revisão integrativa
sobre as práticas de saúde mental no contexto escolar brasileiro. O objetivo principal foi analisar
a produção científica disponível e identificar as principais abordagens utilizadas, os resultados
alcançados e as lacunas existentes nessa área. Para tanto, a metodologia escolhida foi a revisão
integrativa, que busca sintetizar diferentes estudos sobre uma determinada temática, para isso
foram realizadas buscas em bases de dados eletrônicas livres, resultando na seleção de 06
estudos relevantes. Os resultados revelaram que as práticas de saúde mental nas escolas
brasileiras estão em constante evolução, buscando uma abordagem mais abrangente e
multidisciplinar. As estratégias utilizadas englobam a promoção do bem-estar emocional, o
desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a prevenção de transtornos mentais.
Contudo, foram identificadas lacunas, como a necessidade de maior capacitação dos
profissionais envolvidos, a escassez de recursos e a falta de políticas públicas efetivas nessa
área. Portanto, é fundamental investir em pesquisas e intervenções que fortaleçam as práticas
de saúde mental nas escolas brasileiras, visando promover o bem-estar e o desenvolvimento
integral dos estudantes. Autor(s) Francisco Davi Bezerra Lima Orientador(s) Sandra Mary Duarte Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Saúde mental. Estratégias. Promoção. Bem-estar. Desenvolvimento. Curso PSICOLOGIA |
Práticas e experiências das mulheres sobre o exame preventivo de câncer de colo de útero (E 13) | Kleênia Maria Nogueira Leandro | ENFERMAGEM |
Práticas e experiências das mulheres sobre o exame preventivo de câncer de colo de útero (E 13)
Descrição
O câncer do colo do útero caracteriza-se como uma patologia de afecção prolongada, tendo
início com transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para metástase, em
um período que varia de 10 a 20 anos. Nesse cenário, torna-se essencial a realização do exame
Papanicolaou para detecção precoce dessas alterações. Este estudo teve como objetivo
conhecer a percepção das mulheres acerca da realização do exame de Papanicolaou. Trata-se
de um estudo de caráter exploratório, descritivo, numa abordagem qualitativa, realizado com
20 mulheres, com idade entre 29 e 55 anos, nas Unidades Básicas de Saúde I e II do
Município de Icó - Ceará. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista, e o material
advindo das falas foi analisado por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e discutido a
partir da literatura. Este estudo seguiu os princípios éticos contidos na resolução 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS). O discurso do sujeito coletivo (DSC) seguiu as seguintes
etapas de seleção das expressões-chaves; destaque das ideias centrais; identificação das ideias
centrais; reunião das ideias centrais e semelhantes construção de um discurso-síntese que
expressa o pensamento coletivo dos participantes envolvidos no estudo. Constatou-se que o
entendimento da realização do exame preventivo de Câncer do Colo do Útero é satisfatório
quanto o principal objetivo do exame preventivo, pois tem uma proporção considerável que
reconhece a sua verdadeira finalidade do exame. Os profissionais da saúde têm um papel
muito importante nas orientações para atuar na prevenção e detecção adequada de doenças.
Incentivando as mulheres a manter a rotina de realização do exame de Papanicolaou. Sendo
assim, é de grande importância que os profissionais esclareçam o objetivo da realização do
exame em caráter preventivo, principalmente da importância que tem na detecção precoce da
doença e mesmo no controle da sua evolução. Assim, motivação e compreensão do cuidar
relacionam-se ao modo de vida próprio de cada pessoa. Entretanto, ações de educação em
saúde podem contribuir de modo gradativo e crescente, para mudanças necessárias às práticas
positivas em saúde. Diante disso, podemos concluir que as mulheres precisam de
acolhimento, segurança e confiança. Autor(s) Kleênia Maria Nogueira Leandro Orientador(s) Roberta Peixoto Vieira Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Câncer de colo uterino. Mulheres. Papanicolaou. Curso ENFERMAGEM |
Práticas integrativas e complementares na atenção primária de saúde (E 453) | Ana Vanessa Pinheiro de Almeida Diógenes | ENFERMAGEM |
Práticas integrativas e complementares na atenção primária de saúde (E 453)
Descrição
As Terapias Integrativas são um conjunto de práticas ligadas à saúde, que proporcionam a
reabilitação, prevenção e tratamento através de diferentes métodos terapêuticos que possuem
elementos importantes como, a escuta acolhedora, o vínculo terapêutico e a integralidade do
paciente como um todo. O presente estudo teve como objetivo geral analisar a produção
científica quanto a utilização das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária
de Saúde e objetivos específicos: verificar as Práticas Integrativas e Complementares mais
utilizadas; investigar os benefícios das Terapias Integrativas e Complementares. Foi realizada
a pesquisa nas seguintes bases de dados científicos: Scientific Electronic Library Online
(Scielo), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline), Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e a Base de Dados de Enfermagem
(BDEnf). Em seguida foi utilizado os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): “Terapias
Complementares”, “Atenção Primária à Saúde”, “Política de Saúde” e como recurso de busca
foi utilizado o operador booleano “AND”. Teve como critérios de inclusão: artigos disponíveis
na íntegra, publicados no ano de 2006 ao ano de 2021, que tivessem língua portuguesa; e, foram
excluídos da pesquisa: artigos de acesso pago, bem como aqueles que tivessem duplicados ou
em forma de revisão. A busca e coleta de dados iniciou no mês de abril de 2022 e seguida da
análise de dados que utilizou a análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. Os estudos
analisados demonstram que os anos de 2012 a 2021 apresentam os maiores números de
publicações, onde foram encontrados 302 artigos e selecionados 11 após os filtros. A prática
mais desenvolvida foi de plantas medicinais seguida da fitoterapia. Da análise surgiu duas
categorias: Utilização das Terapias Integrativas na Atenção Primária de Saúde; Tipos e
benefícios das Terapias Integrativas usadas na Atenção Primária à Saúde. Os resultados
demonstram contribuições importantes através da utilização das Práticas Integrativas e
Complementares como: diminuição do uso de medicamentos; transformações na esfera social
e estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis e fortalecimento do vínculo entre os pacientes
e profissionais de saúde, assim como fragilidades que devem ser superadas para implantação
da assistência. O tema do presente estudo é relevante, pois os indivíduos estão almejando uma
vida mais saudável, mudando seus hábitos e para isso acabam encontrando nas Práticas
Integrativas e Complementares esse resultado, além disso, as publicações sobre as Práticas
Integrativas e Complementares estão crescendo constantemente. Pode-se afirmar que as
Práticas Integrativas e Complementares contribuem na assistência à saúde dos indivíduos de
maneira positiva, tratando de doenças e proporcionando bem-estar físico e mental para as
pessoas que as utilizam regularmente e com baixo custo financeiro. Autor(s) Ana Vanessa Pinheiro de Almeida Diógenes Orientador(s) Cleciana Alves Cruz Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Atenção Primária à Saúde. Política de Saúde. Terapias Complementares. Curso ENFERMAGEM |
Práxis da violência obstétrica: uma revisão integrativa (E 362) | Maria Eudilânia dos Santos | ENFERMAGEM |
Práxis da violência obstétrica: uma revisão integrativa (E 362)
Descrição
Durante a gravidez, parto e no pós-parto as mulheres vivenciam um misto de emoções
relacionadas ao primeiro contato com seu filho, pois são marcados por diversas mudanças, tais
como fisiológicas, biológicas e psicossociais, e diante de todas essas mudanças a mulher
necessita de uma assistência qualificada. Quando as necessidades da parturiente não são
amparadas de forma adequada, seus direitos são violados e o ato da violência obstétrica se
concretiza. O estudo tem como objetivo averiguar, a partir da literatura, as práticas e fatores
associados a violência obstétrica e suas consequências para a parturiente. Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, conduzida pela questão norteadora: Quais as práticas e fatores
associados a violência obstétrica e suas consequenciais para a parturiente? A coleta de dados
foi realizada entre os meses de março e abril de 2021, cuja busca foi realizada por meio da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando as bases de dados eletrônicas: BDENF, LILACS,
Medline, com a utilização dos descritores em ciência da saúde “Saúde da Mulher”, “Parto” e
“Violência Contra a mulher”. Os dados foram extraídos, organizados e apresentados em um
quadro e discutidos com a literatura. Para a amostra da revisão integrativa foram eleitos 11
estudos primários entre os anos 2017 e 2020 que responderam à questão norteadora. A análise
dos estudos mostrou que ainda é frequente os casos de violência obstétrica em hospitais e/ou
maternidades no Brasil, com episódios frequentes de agressões verbais, psicológicas e até
mesmo físicas, e em consequência disto o parto deixa de ser um momento fisiológico e natural
e se transforma em um momento de tensão, medo, angustia e desrespeito. Os estudos eleitos
são abrangentes acerca da temática e deixam claro que essa situação necessita ser mudada, para
uma melhor qualidade de assistência para a mãe e seu filho. Existem algumas lacunas que
necessitam ser preenchidas, entre elas, os fatores que influenciam os profissionais a praticar da
violência obstétrica. Autor(s) Maria Eudilânia dos Santos Orientador(s) Riani Joyce Neves Nóbrega Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Violência contra a mulher. Parto. Saúde da mulher. Curso ENFERMAGEM |
Prematuridade: efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento infantil (E 499) | Keliane Ribeiro Beserra | ENFERMAGEM |
Prematuridade: efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento infantil (E 499)
Descrição
São considerados prematuros ou
pré-termos crianças que nascem antes de 37 semanas completas de gestação, sendo
divididos de acordo com a idade gestacional (IG) em prematuros extremos os que
vieram ao mundo (de 22 a menos de 28 semanas); prematuros severos (de 28 a
menos de 32 semanas); prematuros moderados ou tardios (de 32 a menos de 37
semanas). Essa pesquisa teve como objetivo analisar quais os principais
problemas ocasionados pela prematuridade no desenvolvimento e crescimento
infantil. A pesquisa em questão define-se como uma Revisão Integrativa da
Literatura (RIL), baseada em materiais científicos coletados nas bases de dados
online: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), biblioteca virtual: Scientific
Electronic Library Online (Scielo) e nas bases: Literatura Latino-americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (MEDLINE), Banco de dados de Enfermagem (BDENF), com
recorte temporal de publicação de 2017 a 2022. Nessa pesquisa foram encontrados
outros fatores para além da prematuridade, que influenciam diretamente no
crescimento e desenvolvimento infantil, tais como: fatores socioeconômicos,
biológicos, ambientais, culturais e condições nutricionais. Sendo possível se
fazer uma análise das principais implicações manifestadas por crianças
prematuras, das quais se mostraram mais evidentes na pesquisa as seguintes:
déficits nas habilidades motora grossa, fina, cognitivas pragmáticas,
linguísticas e comunicativa, apresentando ainda crescimento inadequado,
associado ao baixo peso ao nascer. Diante disso, se faz necessário atentar-se a
fatores de risco associados a déficits no desenvolvimento e retardos no
crescimento de tal público, para somente assim, se traçar um plano de
tratamento eficaz ou em alguns casos realizar encaminhamentos onde tanto essa
criança, quanto o seus pais ou cuidadores serão melhores assistidos. Autor(s) Keliane Ribeiro Beserra Orientador(s) Celestina Elba Sobral de Souza Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Prematuridade. Gestação. Crescimento e Desenvolvimento. Curso ENFERMAGEM |
Prematuridade: implicações maternas e caracterização de bebês de risco ao nascimento (F 30) | Viviane Oliveira De Souza | FISIOTERAPIA |
Prematuridade: implicações maternas e caracterização de bebês de risco ao nascimento (F 30)
Descrição
Introdução: Recém-nascidos prematuros (RNPT) são os bebês que nascem antes das 37
semanas de idade gestacional. Diante disso, várias classificações foram criadas para a
prematuridade. Podendo ser classificada como: leve, moderada e severa. Sendo a primeira
quando ocorre entre 32 e 36 semanas, a segunda entre 28 e 31 semanas e a severa abaixo de
28 semanas. A prematuridade inclui os fatores de riscos maternos, como: idade materna,
antecedentes de partos prematuros e gestações múltiplas. Além disso, existem outros fatores
que podem influenciar, dentre eles podem ser citados: mães solteiras, fumante, peso
inadequado da mãe; raça/cor; infecções do trato urinário; ausência de pré-natal ou número
reduzido de consultas. Objetivo: Caracterizar as mães que tiveram parto prematuro e as
condições do nascimento de bebês de risco nascidos no Hospital Regional de Iguatu-CE no
período entre Março de 2017 a Março de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo
documental, retrospectivo com abordagem quantitativa e objetivo exploratório. O estudo foi
realizado no Hospital Regional de Iguatu Dr. Manoel Batista de Oliveira, por este ser
referência na região centro-sul do Ceará. Os dados dos prontuários foram coletados em uma
planilha no Microsoft Excel 2010 e analisados em um banco de dados do software Statistical
Package for the Social Sciences (SPSS), versão 23.0 for Windows. Resultados e discussão:
Foram obtidos para a pesquisa prontuários de 120 bebês prematuros, sendo 116 mães, tendo
em vista que houve 4 gestações gemelares. A presente pesquisa retratou que nas condições
maternas destaca-se que a idade da maioria das mães foi 18 anos, profissão “do lar’’, em
união estável e com nível de escolaridade Ensino Médio Completo. Ressalta-se a realização
do número de consultas pré-natais conforme preconizado pelo MS. Além disso, para a maioria
não havia histórico de aborto, assim como não houve complicações durante a gravidez, sendo
a ITU a complicação mais prevalente. No que tange os bebês de risco, houve a prevalência de
prematuros limítrofes, com peso normal para a idade gestacional. Evidenciou-se a
normalidade dos reflexos de tônus, moro, palmar e plantar. A maioria dos bebês apresentou
escore do APGAR 8/9, bem como condição de alta com exame físico normal. Conclusão:
Almeja-se que os achados dessa pesquisa possam fornecer subsídio para estratégias de
prevenção de nascimento de bebês de risco em hospitais e maternidades que lidam com essa
demanda e, consequentemente, reduzir gastos com a internação das gestantes e dos recémnascidos. Autor(s) Viviane Oliveira De Souza Orientador(s) Reíza Stéfany de Araújo e Lima Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Prematuridade. Fatores de Risco. Recém-nascidos prematuro. Relações Materno-fetais. Curso FISIOTERAPIA |
Prescrição virtual no processo penal: entre a eficiência processual e a ortodoxia dogmática (D 259) | Gabriela Lima Nunes | DIREITO |
Prescrição virtual no processo penal: entre a eficiência processual e a ortodoxia dogmática (D 259)
Descrição
Este trabalho analisou a prescrição virtual no contexto do sistema de justiça criminal brasileiro, com foco na Súmula 438 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que veda a extinção da punibilidade com base em uma pena hipotética. A pesquisa explorou as controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais em torno da prescrição virtual, discutindo sua viabilidade como mecanismo de eficiência judicial e avaliando-a sob a perspectiva da análise econômica do direito e do pragmatismo jurídico. O objetivo geral do presente artigo consistiu em avaliar a possibilidade de aplicação da prescrição virtual no processo penal brasileiro. No que concerne aos aspectos metodológicos esta pesquisa é de natureza básica, com objetivos exploratórios e descritivos, com abordagem qualitativa e método dedutivo. Este estudo se baseou na análise de livros, revistas, artigos científicos, súmula, leis e julgados que elucidam o tema, fundamentando-se na literatura já existente. Concluiu-se que, a aplicabilidade da prescrição virtual deve ser considerada com cautela, avaliando-se as consequências práticas de sua implementação no sistema judiciário. A aplicação desse instituto exige uma adaptação das normas processuais para garantir que a prescrição seja justa e compatível com os princípios processuais penais. Além disso, é necessário um debate mais profundo sobre os seus limites, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos réus e ao equilíbrio entre celeridade e justiça. Autor(s) Gabriela Lima Nunes Orientador(s) Ricelho Fernandes de Andrade Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Prescrição virtual. Eficiência processual. Análise econômica. Pragmatismo jurídico. Curso DIREITO |